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Núcleo de Vila Franca de Xira – Monumento aos Combatentes da freguesia de Alcoentre

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No passado dia 13 de outubro, foi inaugurado, em Alcoentre, na Praça Dr. Leal de Oliveira, um Monumento em Homenagem aos Combatentes da Freguesia, numa cerimónia presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio e que contou com as presenças de António Matos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, António Matos, da Vereadora Mara Oliveira, do Presidente da Junta de Freguesia de Azambuja, André Salema, do Presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo, José Martins, do Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha, Gustavo Borda de Água, do Presidente da União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa, José Correia, do Presidente da Junta de Freguesia de Alcoentre, Francisco Morgado e restante executivo, dos Eleitos da Assembleia de Freguesia de Alcoentre, do Vice-Presidente da Liga dos Combatentes, Major General Fernando Aguda, do Vogal da Direção Central da Liga dos Combatentes, Arquiteto Eduardo Varandas, autor do monumento, do Presidente do Núcleo de Vila Franca de Xira da Liga dos Combatentes, Sargento-Mor Armindo Silva, dos Presidentes dos Núcleos da Liga dos Combatentes de Batalha, Caldas da Rainha, Leiria, Loures, Peniche, Queluz, Rio Maior, Santarém, Torres Vedras, da Delegação do Concelho de Azambuja do Núcleo de Vila Franca de Xira, da Associação de Paraquedistas da Ordem dos Grifos 63, da Associação de Fuzileiros e respetivos Porta-Guiões, entre outras entidades civis, religiosas e militares.
Esta cerimónia iniciou-se com a execução do Hino Nacional; descrição do monumento pelo autor, Arquiteto Eduardo Varandas, Vogal da Direção Central da Liga dos Combatentes; descerramento do Monumento; bênção do monumento pelo Diácono Pedro Madeira; cerimónia de Homenagem aos Mortos com deposição de coroas de flores, 1 minuto de silêncio e toques de ordenança previstos para estas ocasiões, (Toque de Silêncio, Homenagem aos Mortos e Alvorada); intervenções oficiais; execução do Hino da Liga dos Combatentes; momento musical; celebração de uma Missa de sufrágio na Igreja Paroquial de Alcoentre, pelo Pároco António Ramirez, terminando com almoço de confraternização na Casa do Povo de Alcoentre.
Nesta cerimónia para além do Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio, discursaram ainda o Vice-Presidente da Liga dos Combatentes, Major General Fernando Aguda, o Presidente da Junta de Freguesia de Alcoentre, Francisco Morgado, bem como, o Presidente do Núcleo de Vila Franca de Xira da Liga dos Combatentes.
Cerca de duas centenas de pessoas, nas quais se inclui 20 Combatentes da Associação de Paraquedistas da Ordem dos Grifos 63, para além de muitas mulheres e outros Combatentes residentes da freguesia, associaram-se a esta cerimónia de evocação aos combatentes da freguesia de Alcoentre.
O concelho de Azambuja e nomeadamente, a freguesia de Alcoentre, passa a partir de hoje, a incluir no seu Património, um monumento, representativo de todos os combatentes, digno de lembrar os filhos desta terra, que partiram por Terras de Além-Mar e que deram à Pátria, o bem mais precioso que tinham – a sua própria Vida.
Com este monumento, a freguesia de Alcoentre pretende homenagear todos os Militares da Freguesia falecidos na 1.ª Guerra Mundial (1914/1918) e na Guerra do Ultramar (1961/1974), para além de homenagear aqueles que ainda sofrem no corpo e na alma o preço do dever cumprido, como é o caso de um combatente do antigo Estado da Índia (Goa, Damão e Diu) e que foi feito prisioneiro e um outro combatente, prisioneiro em Angola.
O Presidente do Núcleo de Vila Franca de Xira, cumprimentou de forma muito especial todos os Combatentes presentes, referindo que a sua presença nesta cerimónia, é um ato de exaltação da memória e de tributo aos camaradas que já partiram, sendo que momentos como este, servem também para relembrar às atuais e futuras gerações que não esqueçam a nossa identidade, os nossos símbolos e a nossa cultura.
Aproveitou ainda para endereçar uma palavra de profunda gratidão às famílias dos combatentes e em particular as suas mulheres que ficaram na retaguarda, com quem partilharam e continuam a partilhar os momentos de alegria e tristeza, constituindo-se estas como um elo fundamental no conceito alargado da família combatente.
Para terminar, o Presidente do Núcleo de Vila Franca de Xira da Liga dos Combatentes, agradeceu ao Presidente da Junta de Freguesia de Alcoentre os esforços realizados para se evocar e homenagear os combatentes da sua freguesia, sendo uma Honra, um Dever e um Privilégio estar associado a este evento.
O Monumento de Homenagem aos Combatentes da Freguesia de Alcoentre é constituído por uma base quadrada com 1,50m de lado, sobre a qual assenta um pequeno pedestal também de forma quadrada com 1,00m de lado, com a data da inauguração, a partir do qual emerge um prisma quadrangular com as dimensões de 0,50m de lado por 2,00m de altura, no topo do qual será colocada uma esfera armilar com o diâmetro de 0,50m. Na parte posterior do pedestal, está inscrito o nome do autor, bem como, o apoio da Câmara Municipal de Azambuja e do Núcleo de Vila Franca de Xira da Liga dos Combatentes. No alçado principal está colocado o logotipo da Liga dos Combatentes, por baixo do qual está inscrita a seguinte mensagem: AOS COMBATENTES DA FREGUESIA DE ALCOENTRE. Em cada um dos alçados laterais, estão colocados os logotipos da Junta de Freguesia de Alcoentre e do Município de Azambuja, estando colocado no alçado posterior um brasão com as duas armas mais representativas das que se utilizaram nas Forças Armadas Portuguesas (a Mauser e a G3), ladeadas por duas palmas, por baixo do qual está inscrita a frase retirada dos Lusíadas: ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA. No espaço localizado a montante da base do monumento serão colocados quatro mastros para içar as bandeiras em eventos oficiais que se venham a realizar.
Esta cerimónia, contou com a participação da Banda de Música da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre que executou o Hino Nacional – “A Portuguesa”; os Toques de Ordenança (Toque de Silêncio, Homenagem aos Mortos e Alvorada); o Hino da Maria da Fonte; o Hino da Liga dos Combatentes, para além da execução de duas marchas do seu reportório.

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