Por ocasião do seu centenário, o Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes (NLLC), considerou imperativo debater o futuro/perenidade, honrando aqueles que nos antecederam, nesta instituição que foi criada em 1923, com a designação Liga dos Combatentes da Grande Guerra, para ajudar as viúvas e filhos órfãos da Grande Guerra.
A Liga dos Combatentes da Grande Guerra voltou a ganhar importância com a Guerra do Ultramar e mudou a designação para Liga dos Combatentes para se tornar mais abrangente. Esperemos que ela consiga manter a sua importância sem ser por Portugal se envolver numa nova guerra. Mas a verdade é que o nosso país acaba por participar em muitos conflitos internacionais, felizmente que apenas nas chamadas Missões de Apoio à Paz, não obstante as trocas de tiros em que as nossas Forças já estiverem envolvidas. Esperemos também que a guerra na Ucrânia, com os últimos desenvolvimentos no interior da própria Rússia, não extravase para uma guerra aberta para além daqueles dois países.
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Não obstante os muito milhares de elementos das Forças Armadas e das Forças de Segurança que cumpriram missões no estrangeiro ao serviço da Pátria desde o início do século e que, por isso mesmo, são Combatentes à luz do Estatuto da Liga dos Combatentes, poucos se têm tornado associados da mesma. Por esta razão interessa perceber o que está a faltar para que se estabeleça com a LC a mesma ligação que os Combatentes do Ultramar ganharam.
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