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Lancha anfíbia LARC-435 no Museu do Combatente

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Com a cooperação do Estado-Maior da Armada, e segundo promessa do CEMA, Almirante Calado ao General Chito Rodrigues, quando em 11 de novembro passado visitou o Museu do Combatente nas cerimónias de comemoração da data,  tendo  a ligação entre o Estado-Maior da Armada e a Liga dos Combatentes sido concretizada pelo Vogal da Direção Central CMG Filipe Macedo, ocorreu esta manhã, mais uma interessante operação de logística no Museu do Combatente, com o transporte e colocação na plataforma junto ao paiolin da Marinha da LANCHA ANFÍBIA DE REABASTECIMENTO E CARGA LARC-435 (Lighter, Amphibious Resupply and Cargo).
A empresa que construiu as sapatas de apoio da LARC iniciou os trabalhos no dia 22 de Março,  tendo em seguida o meio anfíbio sido transportado para o Museu do Combatente por uma viatura da Marinha e colocado no lugar destinado por uma grua. Todo o trabalho restante de montagem e segurança se deveu ao pessoal da Marinha com o apoio de funcionários da Liga dos Combatentes.
Esperemos que os visitantes se entusiasmem tanto com este anfíbio como o pessoal do Museu quando chega uma peça nova…. A montagem de uma escada permite subir e visitar o interior… e imaginar-se por algum tempo numa possível operação, até porque a altura em que foi montado permite ver o exterior do Museu do Combatente, do mesmo modo que atrai as atenções por ser visível de fora. Aguardamos pois que com a abertura dos Museus no próximo dia 5 de abril o possamos ter pessoalmente a visitar-nos.
Conforme a indicação na tabuleta fornecida pela Marinha, tem como características principais:
Comprimento – 10,67 m
Boca (largura) – 3,05 m
Altura – 3,25 m
Deslocamento –  9,6 ton
Deslocamento máximo – 14,14 ton
Motor – Cummins V8, 3000 cc, 305 cv
Velocidade máxima em terra – 56 km/h
Velocidade Máxima a navegar – 10 nós
E consoante a designação também desenvolvida pelo Museu de Marinha:
“É um tipo de lancha anfíbia desenvolvida nos EUA nos anos 50, com capacidade de operar tanto em terra como no mar. Estas lanchas foram cedidas pela Marinha da República Federal da Alemanha, em 1983, à Marinha de Guerra Portuguesa.
Atualmente, as LARC estão inseridas na Unidade de Meios de Desembarque do Corpo de Fuzileiros, onde são empenhadas no transporte logístico, em operações anfíbias, tendo participado em diversos exercícios nacionais e internacionais. (Depósito Museu de Marinha)”
A seguir o nome do pessoal de Marinha envolvido na cedência da LARC para o Museu do Combatente:
CMG Rebocho Antunes – Estado-Maior da Armada (Divisão de Material)
CFR Fuzileiro Silva Caldeira – Comando do Corpo de Fuzileiros
CFR Eng.º Santos Fonseca – Direção de Navios
CTEN Eng.º Cunha Gomes – Estado-Maior da Armada (Divisão de Material)
CTEN Alface dos Reis – Estado-Maior da Armada (Divisão de Relações Externas)
1TEN Ana Tavares – Museu de Marinha
2TEN Cátia Rosalino – Direção de Navios
Técnico Superior Eng.º Civil Crisóstomo Gregório – Direção de Infraestruturas.
Isabel martins, mkt museu do combatente

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