Núcleo de Portalegre – Monumento aos Combatentes da Vila de Gavião

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Foi inaugurado, no dia 24 de novembro de 2018, o monumento em epígrafe, obra há longos anos ansiada por ex-combatentes, familiares e amigos. A Cerimónia incluiu uma Romagem ao Cemitério, com deposição de Flores no Talhão dos Combatentes, inauguração do Monumento, celebração de Missa de Sufrágio na Igreja Matriz de Gavião e um almoço convívio na Casa do Povo de Gavião.
Estiveram presentes na Cerimónia, o Secretário-geral da Liga dos Combatentes, o Presidente da Câmara do referido Município, o Comandante do RC3, o Presidente do Núcleo de Portalegre, o Comandante dos Bombeiros locais, o Presidente da Assembleia Municipal, os Presidentes de Junta do Concelho, Entidades Religiosas, Cidadãos e Combatentes convidados. O Monumento, da autoria do Engenheiro Firmino Espadinha, retrata um soldado, semi recortado e meio silhueta, em chapa de aço que, para além de representar os Combatentes, pretende homenagear o sacrifício e a coragem pessoal de cada um deles. Este é ladeado por dois blocos de granito, um contendo uma referência ao Município de onde, outrora, partiram os seus filhos para terras longínquas e outro com a menção aos Combatentes objeto desta homenagem. Expostas em semicírculo, na sua base, cinco Brasões das ex-províncias Ultramarinas, para onde foram mobilizados os filhos da Terra. Neste contexto o monumento pretende simbolizar, perpetuar e elevar a memória dos Combatentes, honrar e imortalizar de uma forma perene os feitos daqueles que se vão da lei da morte libertando.
De realçar o discurso do Sócio Combatente José Gravelho, um dos principais impulsionadores da obra, de onde se destacam as palavras “Temos à nossa frente o Monumento que, indirectamente nos homenageia a todos e directamente, os que tombaram em combate. A partir de hoje este monumento que é património municipal é também NOSSO! Temos o dever e a obrigação de, a partir de agora, respeitá-lo e fazê-lo respeitar. De zelar por ele e fazer com que os outros o respeitem também. Temos ainda o dever de o guardar para que não seja alvo de actos maliciosos ou que o não dignifiquem! E acima de tudo, temos o dever de transmitir aos nossos familiares e às gerações mais novas e às vindouras, o verdadeiro significado deste monumento, com todas as recordações – boas e más – que ele nos traz à memória !”
Por sua vez o Secretário Geral da Liga, Cor Hilário, aludiu que “É ao nível das Autarquias Locais, Câmaras Municipais e Juntas de Frequesia onde os Combatentes têm o máximo reconhecimento. Eu ando pelo país inteiro e é nos Municípios e nas Juntas de Frequesia que nós vemos obras deste tipo, com significado e não são obras Locais! Este que está aqui, é um Monumento Nacional!….”
Por último, o Presidente da Câmara de Gavião, na sua intervenção referiu que “Hoje fica reposta, em forma de Monumento, o nosso respeito e homenagem à memória daqueles que, em nome da identidade Nacional e ao serviço de Portugal, passaram momentos que dificilmente esquecerão e dos que deram à Pátria o seu sangue generoso…”

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