Foi inaugurado a 16 de Dezembro de 2018 o Monumento aos Combatentes de Silves. A cerimónia iniciou-se pelas 10h30m no edifício da Fissul, com uma pequena receção aos convidados. Pelas 11horas procedeu-se ao destapamento do Monumento, pela Presidente da C.M. de Silves, Dra. Rosa da Palma, pelo Presidente da Direção Central da Liga dos Combatentes, TGen. Chito Rodrigues, pelo Presidente do Núcleo, Lagoa/Portimão, Jaime Marreiros e pelo TCor. Rui Oliveira, representante do Comandante do Regimento de Infantaria n.º 1. Seguiu-se a bênção ao Monumento feita pelo Padre Nelson Rodrigues, pároco de Silves.
Nas intervenções oratórias discursaram, primeiro, o Presidente do Núcleo, o Presidente da Direção Central TGen. Chito Rodrigues que aflorou múltiplos aspetos da vida da Liga, desde a sua fundação, até aos dias de hoje, bem como, as vidas difíceis dos ex-combatentes e da proposta de lei enviada para a Assembleia da Republica para que sejam minoradas as dificuldades desses, a quem tudo pediram e pouco lhes deram, como recompensa. O pedido enviado para ser convertido em lei, será a atribuição de pelo menos um ordenado mínimo anual, aos Combatentes que prestaram 24 meses ou mais em teatros de guerra a 100%, em substituição da verba, recebida em cada Outubro, por alguns e cada vez menos, uma vez que para além de diminuta, ainda é sobrecarregada com impostos. A Presidente da C.M. de Silves abordou o tema dos traumatismos psicológicos e a situação das famílias para além de outros assuntos, relacionados com o fim da guerra e o início da democracia.
As colocações das coroas de flor foram feitas, pela Presidente e Vice-presidente da Câmara de Silves, pelo Presidente da Direção Central e Presidente do Nucleo e pelo representante do Comandante do Regimento de Infantaria n.º 1 e pelo Cap. da F.A. João Pedro Gomes.
Seguiu-se o chamamento aos mortos dos três Ramos das Forças Armadas. Primeiro, da Armada, feito pelo 1.º Sargento Joaquim Pacheco. Depois do Exército, pelo TCor. João Varela. Por fim da F.A., pelo Cap. em exercício João Gomes.
Seguiram-se breves minutos de silêncio. O padre Nelson proferiu uma prece alusiva ao evento. O Cmdt. da Guarda de Honra, mandou o clarim tocar a alvorada, terminando deste modo a cerimonia. As explicações da cerimónia foram sempre efetuadas e esclarecido cada passo pelo Dr. Joaquim Tempera, ilustre advogado, também ele “Silvense” do coração, pois foi nesta cidade que passou grande parte da sua infância, com seu irmão Fernando, sócio do Núcleo, onde têm inúmeros Amigos, rumando posteriormente para a capital, onde hoje residem tendo-se deslocado a Silves, propositadamente, para assistir e participar no evento e no almoço, que se realizou no restaurante “Ponte Romana”. De referir que o autor do projeto é o Arqtº Eduardo Varandas, membro da Direção Central da Liga dos Combatentes, tendo dirigido as obras de construção o Arqtº Nuno Nóbrega.