Em 28 de Setembro teve lugar em Ermidas-Aldeia a inauguração dum Monumento de Homenagem aos combatentes daquela localidade, quer aos que ainda se encontram entre nós, quer aos que morreram na Guerra do Ultramar ao serviço da Pátria. Estiveram presentes as seguintes entidades oficiais: Presidente da Câmara de Santiago de Cacém – Álvaro Bejinha, Representante da Liga dos Combatentes – Vogal da Direção Central-Comandante Filipe Macedo,  Comandante da GNR de Santiago de Cacém, Presidente da junta de Freguesia de Ermidas-Sado, Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de Vila Nova de Santo André, Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de S. Teotónio e cerca de 200 pessoas amigos e familiares dos combatentes a homenagear.
O programa constou de missa campal presidida pelo pároco local, bênção do Monumento, deposição de coroas de flores, discursos e fotos para a posterioridade de combatentes por zona onde prestaram serviço (Índia, Angola, Guiné, Moçambique e Timor).
A organização da homenagem pertenceu ao Grupo Desportivo de Ermidas-Aldeia com a colaboração do Núcleo da Liga dos Combatentes de Vila Nova de Santo André e o Monumento encontra-se mesmo à entrada da aldeia num largo ajardinado com uma placa com os nomes de todos os combatentes que morreram no Ultramar, uma outra placa mais pequena com a homenagem ao combatente da Grande Guerra também residente em Ermidas e a figura estilizada dum militar com capacete a empunhar a sua arma.
Por fim realizou-se um almoço de confraternização, que reuniu cerca de 200 pessoas e em que foram entregues medalhas das campanhas a combatentes seguindo-se um espetáculo de música ao vivo.
Transcreve-se parte do discurso dum combatente local: “É difícil para nós dissertar sobre os combatentes homenageados que aqui tiveram o seu berço, mas aplaudimos e associamo-nos a esta bela e justa homenagem louvando quem teve esta iniciativa para homenagear não apenas os nossos conterrâneos, mas todos os combatentes do país. Nunca conseguiremos pagar a esses heróis que abnegadamente dignificaram a sua Pátria deixando a sua terra, a sua família, as suas namoradas e partindo para o desconhecido de onde, infelizmente, nem todos regressaram. A estes curvamos, humildemente, ao seu supremo esforço e lhe desejamos o eterno descanso. Os combatentes de São Teotónio associam-se a esta bela e justa homenagem porque, igualmente sofreram as agruras de uma guerra que os nossos políticos não souberam ou não quiseram evitar e sacrificaram toda uma geração de 60/75 do século passado e infelizmente muitos com o supremo sacrifício. Tudo isto se viveu e não o poderemos esquecer.
Concluindo, Aos homenageados e a todos os combatentes desejamos um final tranquilo com paz, saúde amor e bem-estar. E parafraseando o nosso Épico vos dizemos com muito orgulho de todos vós, de peito erguido e bem alto:
“A Pátria honrai que a Pátria vos contempla”

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