O Dia do Armistício é uma comemoração do fim simbólico da Primeira Guerra Mundial em 11 de novembro de 1918.
Lá longe na névoa dos tempos, nos campos de batalha da Flandres, as papoilas encarnadas continuam a florir nutridas pelo sangue dos combatentes que caíram na defesa das respetivas cores nacionais. Assim como todos os outros que, conflito após conflito, deram a sua juventude, ou a vida, em África ou noutros locais do mundo onde a bandeira do escudo sobre o verde-rubro esteve e está presente.
Após a 2.ª Guerra Mundial, a generalidade dos países decidiram unir os dois eventos no Dia do Armistício, para evocar e honrar os Combatentes e todos quantos tombaram nestas Guerras.
No passado dia 11 de novembro como de costume, aos pés do simbólico Monumento aos Combatentes, na Praça de Carlos Alberto desta Invicta cidade do Porto, honramos a memória dos que tombaram pela Pátria Portuguesa. A simples e singela cerimónia, dadas as circunstâncias impostas pelos tempos de pandemia que vivemos, iniciou-se às 11 horas.
Ao Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes associou-se neste Dia do Armistício 2020 a Junta de Freguesia do Centro Histórico do Porto, através do seu Presidente António Fonseca, o qual, conjuntamente com a delegação do NPLC (Vice-Presidente Jorge Barreira, o 1º Vogal Manuel Barbosa e o nosso Porta-Guião José Silva) procederam à deposição de coroas de flores no Monumento aos Combatentes.
Na cerimónia foram evocados todos aqueles que derramaram o seu sangue e pereceram nas diversas frentes de combate, em que a bandeira verde-rubro foi defendida, desde a Grande Guerra até aos nossos dias, incluindo as Províncias Ultramarinas, as Concessões na Índia, Macau e Timor e ainda aqueles que tombaram nas Operações de Apoio à Paz, nos quatro cantos do mundo.
No minuto de silêncio respeitado, todos sentiram, bem por certo, aquele frémito que percorre o nosso corpo, sempre que os heróis e ou os símbolos nacionais são recordados e enaltecidos. Foram também momentos de profunda reflexão, na esperança de, mais uma vez, sairmos vitoriosos no combate do presente imposto pela doença COVID-19, que vem afetando a liberdade no seu todo, dos portugueses.
Em 1923 nascia em Portugal a Liga dos Combatentes da Grande Guerra, atualmente Liga dos Combatentes, que inclui todos os Combatentes que participaram nas guerras posteriores, incluindo as missões de apoio à paz iniciadas em 1996 até aos nossos dias.
Assim, neste dia de memória e de elevado significado histórico e patriótico, todos os combatentes são evocados e o grito da LIGA assume preponderância:
LIGA DOS COMBATENTES VALORES PERMANENTES,
LIGA DOS COMBATENTES EM TODAS AS FRENTES!