Realizou-se em Oleiros, concelho de Guimarães, no passado dia 09 de setembro, uma significativa Homenagem aos Combatentes naturais daquela localidade, promovida pela autarquia local, com a colaboração do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes.
As cerimónias tiveram início com uma celebração religiosa na Igreja de Oleiros, com Missa de sufrágio pelos combatentes falecidos, tendo sido celebrante o Reverendíssimo Padre José Matos. A homilia alusiva à efeméride prendeu a atenção dos convidados e associados presentes e tocou bem fundo o carácter marcadamente elogioso para os combatentes de todas as épocas, cuja memória deve ser sempre recordada pelos vindouros com admiração e saudade.
O cortejo até ao local da cerimónia contou com um elevado número de combatentes, familiares e outros, entidades civis e militares, entre elas, o Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Arquiteto Fernando Seara de Sá, em representação do Presidente, o Presidente do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, Coronel de Cavalaria João Paulo Amado Vareta, o Chefe da Secção de Pessoal do Regimento de Cavalaria Nº 6, Major de Cavalaria Américo Pereira, em representação do Comandante, o Presidente da União de freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo, Sr. João Carlos Alves e restantes elementos da Direção do Núcleo.
Usou da palavra o Presidente da União de Freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo, o Vereador da Câmara Municipal de Guimarães e por último o Presidente do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes. Todos os oradores realçaram que a Inauguração do Monumento é um reconhecimento justo e merecido a todos os Combatentes que lutaram e tombaram em Defesa da Pátria.
No final do discurso do Presidente da União de Freguesias, o Secretário da União de Freguesias, Sargento-Ajudante reformado, Claudino Soares Campos (sócio da Liga dos Combatentes) fez uma descrição do modo como a Monumento foi edificado e o seu simbolismo: assim, a base elevada e quadrada podemos dizer, os quatro cantos do mundo onde os Portugueses rasgaram Mar e Terra; na base quadrada direita a placa de inauguração e idealização do Monumento pala Artista Plástica/Mestre Quitéria Soares; a coluna estilizada pode também, ver o Homem Militar e a Mulher Mãe onde na parte traseira da esfera, os ferros emaranhados simbolizam o cabelo das Mães e Esposas; na coluna da frente está afixado o símbolo da Nobre e Honrosa, Liga dos Combatentes e o Brasão de Oleiros; na coluna da parte esquerda temos um poema de Rosa Lobato Faria, dedicado à Mãe e à Esposa que sofreu com a partida dos filhos e maridos para a Guerra, a esfera significa o Mundo por onde os Portugueses partiram nos descobrimentos; nas guerras e na emigração e está concretizada nela uma obra de ferro forjado onde são visíveis as cinco quinas e as chagas de cristo da Bandeira, símbolo da nossa Pátria.
Após a inauguração, procedeu-se à bênção do Monumento, pelo Reverendíssimo Padre José Matos.
As honras militares foram prestadas por uma secção do Regimento de Cavalaria Nº6, em Homenagem aos Combatentes mortos em combate com a deposição de duas coroas de flores junto do Monumento. Em ambiente de respeito e de recolhimento, o Reverendíssimo Padre José Matos proferiu uma prece, na qual manifestou um profundo reconhecimento aos combatentes que devem ser recordados com orgulho e saudade e, finalmente, depois de um pequeno período de profundo silêncio, o Toque de Alvorada.
Após a apresentação do Hino da Liga dos Combatentes ouviram-se manifestações de muito apreço pela forma como decorreu a cerimónia, o que constitui sempre um forte incentivo para continuar a trabalhar cada vez mais arduamente em prol dos Combatentes.