Núcleo de Braga – Inauguração de monumento aos combatentes na freguesia de Campo-Barcelos

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Na manhã do dia 29 de setembro de 2019, na localidade de Campo, do Concelho de Barcelos decorreu a cerimónia de inauguração do Monumento aos Combatentes de Campo (Barcelos). Simultaneamente foi homenageado o Soldado Joaquim Martins Barbosa que tombou ao serviço da Pátria, numa emboscada na Guiné, em 29 de setembro de 1969. A escolha da data, não foi ao acaso foi para coincidir e assinalar o cinquentenário da morte deste Combatente.
A Cerimónia de Inauguração e Homenagem foi presidida pelo Coronel Cav João Paulo Amado Vareta, do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, em representação do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Chito Rodrigues. Marcaram ainda presença o Vereador Francisco Rocha, em representação do Presidente da Câmara de Barcelos, o Presidente da União de Freguesias de Campo e Tamel São Pedro Fins, Eng.º Filipe Silva, o Tenente-coronel Cav Gomes da Silva e o Sargento-mor Cav Saqueiro da Silva em representação do Comandante do Regimento de Cavalaria 6 de Braga, o Tesoureiro do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, Sargento-chefe Cav Jorge Ferreira e o Porta-Estandarte do mesmo organismo, José Ribeiro.
Outras entidades presentes representativas das autarquias limítrofes, bem como representações de associações humanitárias, desportivas, recreativas, culturais, Estabelecimentos de Ensino, muitos combatentes e seus familiares.
Um desejo já muito antigo e sistematicamente protelado pelas sucessivas edilidades. Campo viu finalmente materializado num monumento, muito simples, mas digno e prenhe de significado, o agradecimento devido aos 67 combatentes que serviram no Ultramar e aos 9 que combaterem na Grande Guerra.
O discurso do Presidente da União de Freguesias da Campo exaltou os valores e a coragem dos nossos militares de então e deixou uma pergunta, não era para ser respondida, mas que sendo feita de forma coloquial, deixou a assembleia a refletir: “Se fosse hoje, haveria gente que deixava tudo para lutar pela Pátria, quiçá, até perder a vida?” Ficou no ar a questão como tema de reflexão individual e interior.
A preleção do Coronel Vareta foi muito forte e mexeu com os sentimentos, qual brisa outonal, que mexe as folhas entretanto caídas. Quando referiu que: …” foram muitos os que desta aldeia, deixaram para trás a família, as namoradas, quiçá os filhos para cumprir um desígnio da Pátria…”foi a factual realidade e isto mexeu com as emoções de todos os presentes. A vasta assembleia bebeu com avidez, deleite e muita emoção as palavras sábias da Entidade que presidiu à Cerimónia.
Depois de benzido o monumento, seguiu-se a deposição de duas coroas de flores, materializando-se assim a Homenagem ao soldado que tombou em combate, ao que se seguiu o toque de Silencio, o Toque de Homenagem aos Mortos em Combate, seguindo-se o toque da Alvorada, como é apanágio destas Cerimónias.
As Honras Militares foram prestadas por uma secção do Regimento de Cavalaria 6, com muito garbo e apresentação irrepreensível.
No final, um almoço de confraternização e convívio entre os Combatentes presentes e seus familiares, para colocarem a conversa em dia, partilhando as “estórias” e experiencias vividas, que se prolongou até anoitecer.

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