A Assembleia Municipal de Oeiras deliberou por unanimidade dos presentes, com trinta e quatro votos a favor, sendo dezoito do Grupo Político Municipal Isaltino Inovar Oeiras de Volta, quatro do Partido Socialista, quatro do Grupo Político Municipal Independentes Oeiras Mais À Frente, três da Coligação Democrática Unitária, dois do Partido Social Democrata, um do Centro Democrático Social-Partido Popular, um do Bloco de Esquerda e um do Partido Pessoas-Animais-Natureza, aprovar um Voto de Louvor e um minuto de silêncio, apresentado pelo Grupo Político Municipal Isaltino Inovar Oeiras de Volta, em homenagem aos oitenta e dois combatentes do Concelho de Oeiras, participantes na Primeira Grande Guerra.
Voto de Louvor
No momento em que se celebra o centenário do Armistício que, em 11 de Novembro de 1918, pôs termo à bárbara carnificina desencadeada pelos desvarios nacionalistas, que ficaria conhecida para a História como I Grande Guerra, importa homenagear todos os homens que, arrancados à sua pacífica labuta diária, sofreram os horrores da guerra nas várias frentes em que ela se desenvolveu. Importa sobretudo, aqui, nesta Assembleia Municipal, lembrar e homenagear os oitenta e dois mancebos, oriundos das várias freguesias do concelho de Oeiras, que integraram os contingentes do Corpo de Artilharia Pesada Independente e do Corpo Expedicionário Português.
Na Flandres sofreram as agruras das trincheiras, suportaram os gases letais, os primeiros bombardeamentos aéreos, o troar da artilharia, o frio e a lama, o desamparo dos campos de prisioneiros, as saudades da terra e dos familiares.
Nem todos regressaram e, em muitos dos que foram repatriados, mantiveram-se os efeitos dessa guerra que os transformara por dentro, quando os não marcara por fora.
Em memória de todos eles, proponho um voto de louvor e um minuto de silêncio.