O dia 1 de dezembro, para nós portugueses uma data gloriosa da nossa História – o dia da Independência de Portugal. Em 1640 um punhado de homens na manhã de 1 de dezembro, invadiu o Paço da Ribeira, em Lisboa, e sacudiu do nosso país, a dinastia opressora dos Filipes de Espanha que nos governava desde 1580.
Em boa hora a Comissão de Ex-Combatentes do Ultramar de Vila Real escolheu esta data para lembrar e homenagear de forma digna, a memória daqueles que ao longo de 13 anos tombaram nas picadas de África. Da Comissão, destacam-se os seus executivos Carlos Almeida e Duarte Carvalho. Esta comemoração, que se repete há 34 anos, não é um ato de saudosismo, mas sim a oportunidade de recordar a todos, mas à juventude em particular, que cerca de um milhão de jovens passaram pela guerra em África. Que muitos perderam a vida no Campo da Honra e por lá ficaram, outros regressaram inundados em problemas de saúde, sempre no cumprimento do Dever.
Do programa destaca-se a celebração da Eucaristia na Capela Nova, em memória dos que já não se encontram entre nós, para uma assistência que a enchia por completo. Releva-se a presença das mais altas figuras da cidade de Vila Real.
No final da celebração teve lugar, junto ao Monumento aos Soldados de Portugal, na Rotunda do Regimento de Infantaria 13, a cerimónia de homenagem aos mortos, cujos militares da Infantaria do Marão abrilhantaram com brio e profissionalismo. Muitos quiseram dizer presente, em recato e com respeito, que de forma anónima se associaram as comemorações.
Com muita pena minha não me encontrava o país,
senão estaria presente, os meus parabéns á organização