Este ano e face aos condicionalismos impostos pela Pandemia do coronavírus, a cerimónia não teve a amplitude dos anos anteriores, comemorou-se este dia de modo simples e discreto, numa cerimónia junto ao Monumento às Operações de Paz e Humanitárias, com a presença do Presidente da Liga dos Combatentes, de S. Exa. o Almirante CEMGFA, e de S. Exa. a Secretária de Estados dos Recursos Humanos, representantes da Direção Central da Liga dos Combatentes, militares das operações de Paz, representantes dos ramos das forças armadas, terno de clarins para os toques (do silêncio, apresentar arma, continência, de homenagem aos mortos e um minuto de silêncio, ombro arma e toque de alvorada).
Depuseram coroas de flores o Major-general Pinto Castro – primeiro comandante do BTm4, Presidente da Liga dos Combatentes – Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, Secretária de Estado dos Recursos Humanos e Antigos Combatentes – Prof.ª. Doutora Catarina Castro, e o Almirante CEMGFA António Silva Ribeiro.
De notar a presença do chefe de gabinete da SERHAC, Dr. Filipe Ferraz, de alguns dos militares do BTM4 sob comando do então Tenente-coronel Pinto de Castro e mais tarde do Tenente-coronel Miguel Leitão, hoje Major-general também presente, e de alguns militares do CTm5 com um dos seus comandantes Cor Tirocinado de transmissões (eng.º) Carlos Ribeiro, do Brigadeiro-general Dr. João Pedro Ivens Ferraz Jácome de Castro, Diretor de Saúde Militar, e o porta voz das relações públicas do EMGFA, Comandante Pedro Serafim, entre outros.
E como não há coincidências e há acasos, ao fim de muitos anos o então cadete na Sagres Pedro Serafim reencontrou o comandante na altura do Btm4, TCor Pinto de Castro, tendo sido numa paragem em Moçambique recebidos pelo Btm4 por e com quem confraternizaram…
Após esta cerimónia e de uma apresentação já na Sala Aljubarrota, a manhã terminou com o Presidente da Liga dos Combatentes, TGen Chito Rodrigues a conduzir a SERHAC e o Almirante CEMGFA numa visita guiada ao Museu do Combatente, podendo mostrar-lhe ao vivo o que tinha visto na apresentação em fotos, da evolução do Museu do Combatente em ruínas e completamente abandonado, entregue pelo Exército à Liga dos Combatentes em 1999 e nas obras de recuperação dos edifícios, equipamentos recebidos completamente incapazes e recuperados no Museu ao longo destes anos, e do aspeto magnífico que apresenta hoje, tanto com o trabalho dos funcionários do Museu do Combatente como com apoios dos ramos das Forças Armadas e ultimamente da Câmara Municipal de Lisboa.
Isabel Martins, Dpto. de Marketing do Museu do Combatente Fotos: EMGFA